EU...CAÇANDO ESPIRITUALIDADE

" A vida é uma escuridão se não houver um impulso. Todo o impulso é cego se não houver o saber. Todo o saber é vão se não houver o trabalho. Todo o trabalho é vazio se não houver amor" (Hermes)

sexta-feira, 21 de março de 2008

OS ANJOS GUARDIÃES DA ESPERANÇA


A DEFINIÇÃO DO MOMENTO -

Por vezes, quando estou perturbada por preocupações e sentimentos negativos, procuro um lugar sossegado onde possa ficar sozinha, pego meu diário e começo a escrever. Escrevo tudo o que estiver acontecendo no momento, incluindo minhas preocupações, medos, pensamentos felizes, a temperatura ambiente e o modo como ela me afeta.

Se estou dentro de casa, escrevo sobre o que está se passando do lado de fora da janela. Escrevo sobre os sons que ouço e como é o cheiro do ambiente. Observo o jogo de luz no ambiente. Escrevo sobre o quanto meu corpo se sente cansado, nervoso, tenso, relaxado ou insensível. Em outras palavras, procuro definir minhas atuais experiências globais, incluindo todos os fatores que me afastam do momento presente, como as preocupações.

Escrevendo tudo o que está experimentando, você descobrirá uma série de coisas interessantes. Em primeiro lugar, poderá descobrir que você passa de pensamentos alegres para tristes ou incômodos com muita rapidez. Você não está necessariamente congelado em um único estado de ânimo, como por vezes somos levados a acreditar.

Em segundo lugar, você poderá descobrir a própria essência daquilo que o está preocupando: em seguida, pode começar a arquitetar possíveis soluções. Por fim, se você permitir que sua mente divague completamente à solta, estranhos pensamentos podem vir à tona e lembranças podem emergir sem nenhum motivo aparente. Não julgue nem analise; apenas registre sua experiência do momento – observando todas as sensações que esteja experimentando.

Depois de fazer isso por um certo tempo, peça aos anjos que assumam o livre comando da sua mente. A fim de garantir que são os anjos que você está admitindo, envolva-se com a luz branca, dourada e rósea do reino angélico. Declare que somente a presença do reino de Deus, somente a consciência de Deus, é bem-vinda. Tudo o que você tem a fazer é pedir aos anjos que o envolvam; o resto é mera reafirmação visando pacificar suas dúvidas e receios. Agora, repita todos os passos que cumpriu antes, registrando o presente sem julgar, comparar, controlar ou tentar provar. Sobretudo, preste atenção e registre quaisquer percepções novas que surjam relacionadas com uma situação particular ou quaisquer novas idéias que lhe ocorram. Eles poderão conduzi-lo a soluções e a encontros criativos em algum momento futuro.

Esse exercício também ajuda a libertar o escritor que existe em você, o repórter do cotidiano que habita em sua mente. Exercitar essa técnica conduz a uma grande autoconsciência; quanto mais você se dedicar, mais interessante ela se tornará. Mas, por favor, não procure psicografar mensagens angélicas; não é disso que estou falando. O processo da psicografia, que ganhou tamanha popularidade, difere totalmente do ato de registrar os pensamentos e as sensações que os anjos lhe transmitem.

Caso você comece a receber eloqüentes detalhes e sistemas minuciosos de pensamento, sugiro que pare. Quando está lidando com os anjos, eles não interferem em seu livre-arbítrio, nem lhe oferecem um sistema de crença. Os anjos simplesmente o inspiram e nem sempre se valem de palavras ou frases para fazê-lo. Você pode transcrever essas mensagens em palavras em sua mente e imaginação e elas serão doces e reconfortantes para a sua alma.

Outro motivo que determina a utilidade deste exercício é que ele pode ajudá-lo a revelar questões pendentes. Questões pendentes consistem em emoções não expressas, eventos e recordações que permanecem em nossas mentes. Através do hábito constante e diário de nos esquivar, freqüentemente procuramos fugir dos sentimentos que deveriam ser encarados de modo a libertar as questões pendentes, ligadas a sentimentos não expressos ou emoções bloqueadas.

O modo mais direto de se lidar com uma questão pendente é o de se fazer um confronto entre a pessoa e a situação relacionada com essa questão. Caso seja impossível, existem outras formas eficazes de lidar com questões pendentes. Você pode escrever cartas às pessoas com as quais você guarde uma pendência (quer elas ainda estejam vivendo sobre o planeta físico, quer tenham partido) e a seus anjos supremos (por vezes, você pode escolher enviar a carta, ao concluí-la; em outras ocasiões, o mais adequado pode ser queimá-la ou arquivá-la em seu diário).

Outra forma de se lidar com questões pendentes é a de analisar a situação com alguém da sua confiança, assim como um terapeuta ou um bom amigo. Por vezes, o simples ato de reconhecer a questão pendente e de declarar o desejo de dar fim a ela será o suficiente para libertá-la.

Analisar o presente através dessa prática é uma boa maneira de começar a limpar a vidraça da sua alma. Você verá no papel coisas que poderão estar bloqueando a luz especial de Deus que brilha em seu coração e sua alma, aguardando a chance de irradiar-se clara e brilhante.

OS ANJOS GUARDIÃES DA ESPERANÇA

TERRY LYNN TAYLOR

EDITORA PENSAMENTO

O poder da palavra

Tanto as palavras que proferimos como as que pensamos ficam gravadas num mundo sutil, denominado de akasha, e têm o poder de influenciar profundamente a nossa vida presente e futura.

Por Carlos Cardoso Aveline

Sipa-Press


O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.

A fala, assim, é muito mais do que um mero som ou uma seqüência lógica de pensamentos. É uma corrente magnética cheia de vida. Para o cachorro, a voz do dono desperta devoção e um sentido natural de obediência. Para a criança pequena, a voz da mãe dá tranqüilidade e a faz dormir. Para aquele que busca compreender a si mesmo, a voz da consciência é seu grande mestre.

A filosofia esotérica ensina que o mundo físico, com suas três dimensões, é rodeado por um universo invisível, eletromagnético e transcendente. Nessa quarta dimensão, as distâncias físicas não têm importância. Esse mundo sutil é conhecido como luz astral, ou akasha. Nele estão registradas as imagens de todas as coisas que passaram e as sementes das coisas que virão. É um espaço-tempo diferente, que rodeia e também interpenetra o nosso pobre mundo tridimensional. Ali as coisas podem deslocar-se na velocidade do pensamento.

Esse mundo oculto é influenciado decisivamente pela palavra. “No início era o verbo”, diz a Bíblia (João,1:1). E o verbo ainda hoje cria o universo humano. Todos os dias, pela manhã, reinventamos a vida. É sempre aqui e agora que criamos o nosso destino futuro, através das palavras que dizemos para nós próprios e para os outros. Cada pensamento e cada som é um mantra, porque detém um poder mágico de influenciar a vida de modo profundo. Eliphas Levi escreveu: “As vibrações da voz modificam o movimento da luz astral e são veículos poderosos do magnetismo”.(1) As vibrações do pensamento que não é falado têm o mesmo efeito.

O poder da palavra é enorme, portanto. Ela salva e condena, ilumina e causa escuridão, faz adoecer, cura e dá esperança. O pensamento correto leva à palavra e à ação corretas, e disso surge a felicidade. Está escrito em “Provérbios”, um texto bíblico que transmite grande sabedoria:

Bythinger/Sipa-Press

A fala é uma corrente magnética poderosa, capaz, por exemplo, de tranqüilizar a criança pequena.


“Uma resposta branda aplaca a raiva, uma palavra agressiva atiça a cólera. A língua dos sábios torna o conhecimento agradável, a boca dos insensatos destila ignorância. Em todo lugar os olhos de Deus estão vigiando os maus e os bons. A língua suave é árvore da vida, mas a língua perversa quebra o coração. (...) Os lábios dos sábios espalham conhecimento, mas o coração dos insensatos não é assim.” E poucas linhas mais adiante: “Abominação para Deus são os pensamentos maus, mas as palavras benevolentes são puras.”(2)

A palavra é a unidade básica do pensamento e da fala, e sempre chega ao seu destino. Ela produz um efeito eletromagnético, independentemente de nós sabermos ou desejarmos isso. Mas a parte principal do seu efeito se volta para nós próprios. As palavras que dizemos ficam gravadas em nosso inconsciente e se misturam ao nosso destino. Esta é uma lei inevitável, e por isso nossa vida é, de fato, resultado do nosso pensamento.

O Dhammapada, uma das escrituras do budismo, ensina:

“Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã: nossa vida é uma criação da nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha como a roda segue a pata do boi que puxa a carreta. (...) Se um homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável.”(3)

O Novo Testamento (Tiago, 3:2-3) afirma: “Aquele que não tropeça ao falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo. Quando colocamos um freio na boca dos cavalos, a fim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo seu corpo.” Assim como a cabeça do cavalo, a palavra vai na frente, abre caminho e define as linhas pelas quais o futuro será construído.

(1) A Chave dos Grandes Mistérios, de Eliphas Levi, Ed. Pensamento, SP, p. 111.
(2) Provérbios, 15, 1-7, e também 15:26 no Antigo Tes- tamento.
(3) Dhammapada, Caminho da Lei, tradução e adaptação de Georges da Silva, Ed. Pensamento, SP, p. 19.

Mas a palavra também é resultado prático de uma determinada experiência de vida. Jesus Cristo ensina: “A boca fala daquilo de que o coração está cheio. O homem bom do seu bom tesouro tira o bem, mas o homem mau do seu mau tesouro tira o mal. Eu lhes digo que de toda palavra inútil que os homens disserem darão contas no dia do Juízo. Pois por suas palavras você será justificado, e por suas palavras será condenado” (Mateus, 12:34-37). Sobre o mesmo assunto, um mestre da sabedoria divina escreveu:

“O princípio fundamental do ocultismo é que cada palavra ociosa é registrada, do mesmo modo que cada palavra sincera e plena de significado.”(4)

O poder da palavra e do pensamento é como o fogo. Ele ilumina mas também pode queimar, e por isso deve ser usado com atenção e cuidado. Em geral, quem fala impensadamente também age sem pensar. Quando sabemos calar, fica mais fácil parar o pensamento e abrir espaço para a luz da intuição. Então passamos a perceber a verdade de modo cada vez mais direto, diminuindo a necessidade da intermediação do raciocínio.

Toda fala surge da ação e da vivência. Nenhum discurso pode ser mais forte que a prática da qual ele emerge. As palavras são extremamente úteis, quando sinceras. Mas só servem para desorientar quando estão divorciadas dos fatos. Nesse caso, elas desorientam muito mais aquele que diz do que aquele que ouve a falsidade, porque quem fala falsidades se acos-tuma com elas e perde o hábito de enxergar a verdade. Com isso, fica desorientado.

A ética budista recomenda a prática do pensamento correto, da palavra correta, da ação correta e do meio de vida correto. Os quatro pontos são inseparáveis. “A palavra correta, ou linguagem pura” – escreve Georges da Silva –, é a que traduz honestidade, verdade, paz, carinho; que é cortês, agradável, benéfica, útil, moderada e sensível. Significa abstenção das mentiras, da difamação, da calúnia e de todas as palavras capazes de provocar ódio, inimizade, desunião e desarmonia entre indivíduos ou grupos sociais.”(5)

Podemos usar com mais eficácia o poder da palavra se evitarmos a dispersão mental e emocional e aprendermos a desejar a verdade de todo coração. Essa meta, porém, não pode ser alcançada sem se enfrentar numerosas armadilhas. A verdade promove uma perigosa destruição da ingenuidade e da preguiça a que estamos, em geral, acostumados. Quando a ilusão desaparece, num primeiro momento nos sentimos órfãos. Só depois vem a sensação de liberdade.

Naturalmente, quem fala a verdade muitas vezes contraria interesses. A palavra sincera nem sempre encaixa nos esquemas dos poderosos. Aquele que tem coragem de ser íntegro percebe que muitas pessoas preferem desconhecer a verdade. “O pior cego é aquele que não quer ver”, diz um ditado popular. E, às vezes, os que não querem ver estão em maioria. “Em terra de cegos, quem tem um olho é rei”, diz outro ditado. Mas, na realidade, em terra de cegos, quem tem um olho pode ser duramente perseguido, especialmente quando insiste em falar sobre o que vê. Helena Blavatsky escreveu o seguinte:

“A sinceridade é a verdadeira sabedoria apenas para o filósofo moral. Ela é agressão e insulto para aquele que considera a dissimulação e o engano como cultura e cortesia (...).” Para Blavatsky, a palavra era uma das principais armas do guerreiro da luz. Ela não deixava dúvidas: “O nosso lema é e será sempre ‘não há religião superior à verdade’. O que procuramos é a verdade, e, uma vez encontrada, nós a colocamos diante do mundo, aconteça o que acontecer.”(6)

(4) Cartas dos Mestres de Sabedoria, editadas por C. Jinara-jadasa, Ed. Teosófica. Ver a Carta III para Laura Hollo- way, p. 147.
(5) Budismo: Psicologia do Autoconhecimento, de Georges da Silva e Rita Homenko, Ed. Pensamento, SP. Ver p. 77.
(6) Citado em A Proposta Original da Sociedade Teosófica, de Carlos Car- doso Aveline, Ação Teosófica, 2002, 36 pp. Ver p. 11.

Embora possa ser atacado por dizer a verdade, o guerreiro da luz jamais usa a palavra com o objetivo de ferir alguém. Ele vigia constantemente a sua própria atitude para que a intenção permaneça pura e ele nunca seja distraído pelo desejo medíocre de uma pequena vingança, nem desorientado pela vontade de humilhar sutilmente outra pessoa ou de parecer que é melhor que alguém.

O uso eficiente do poder da palavra requer atenção, equilíbrio e coragem. A luz da palavra sincera revela verdades incômodas que a ignorância e a preguiça preferem rejeitar. “Toda palavra verdadeira é o começo de um ato de justiça”, disse um pensador sábio. Mas ele não disse que esse começo era cômodo. Eliphas Levi escreveu: “A beleza da palavra é um esplendor da verdade. Uma palavra verdadeira é sempre bela, uma bela palavra é sempre verdadeira.”(7)

Nem sempre é difícil falar a verdade. Quando há um clima de boa vontade e de liberdade de pensamento, as pessoas aceitam ser democraticamente contrariadas e não se ofendem com a primeira coisa desagradável que ouvem. Nas situações em que há confiança mútua, cada um pode falar com franqueza. Então os muros de defesa psicológica caem, as máscaras são abandonadas e todos saem ganhando com isso.

Ludwig/Sipa-Press

Não basta, porém, controlar no dia-a-dia as palavras que falamos. É necessário selecionar também as palavras que escutamos. Devemos decidir com atenção o que queremos ouvir no rádio ou na televisão. É recomendável evitar filmes de violência e outras “obras de arte” em que a mentira e o egoísmo estão muito presentes. Tudo o que vemos tem impacto sobre o nosso subconsciente.

As pessoas com quem escolhemos nos relacionar estreitamente devem ser bem selecionadas. É aconselhável adotar como amigos os mais sábios. Outra recomendação para a defesa da nossa alma contra emoções e pensamentos negativos é conduzir as conversas de que participamos para temas elevados. Podemos ganhar grande paz e sabedoria mantendo presentes dentro de todo e qualquer diálogo os sentimentos de ética, respeito e equilíbrio. A razão disso é simples. Cada palavra falada ou escutada fica registrada e passa a habitar a nossa aura, isto é, a atmosfera eletromagnética sutil que rodeia e acompanha nosso corpo físico.

(7) A Chave dos Grandes Mistérios, Eliphas Levi, Ed. Pensamento, SP. Ver p. 215.

É decisiva, portanto, a importância das boas conversas, das leituras sobre temas elevados, dos filmes e vídeos inspiradores. Os pensamentos positivos criam emoções construtivas e o resultado disso é boa saúde. A boa saúde, por sua vez, nos inclina a ter sentimentos e pensamentos construtivos, e assim se forma um círculo magnético de realimentação positiva. Não é por acaso que os gregos antigos tinham como lema “mente sã em corpo são.” As duas coisas andam juntas, e trazem consigo o despertar da inteligência espiritual.

O uso equilibrado da palavra é, pois, uma prática sagrada e constitui um ponto central do caminho da sabedoria. No budismo, os seguidores de Buda Amida recitam diariamente a “Cadeia de Ouro”, assumindo um compromisso interior. Eles dizem:

“Eu sou um elo da Cadeia de Ouro do amor de Buda Amida, que se estende pelo mundo. Devo conservar meu elo brilhante e forte. Tentarei ter pensamentos belos e puros, dizer palavras belas e puras, praticar ações belas e puras, porque sei que de tudo quanto agora faço depende a minha felicidade ou infelicidade, assim como a felicidade dos outros seres. Possa todo elo da Cadeia de Ouro do amor de Buda Amida tornar-se brilhante e forte. E possamos todos nós alcançar a paz perfeita.”(8) Buda Amida significa luz eterna e vida infinita.

Alcir da Silva


A leitura de temas elevados gera pensamentos positivos e cria emoções construtivas.

Em qualquer situação, as palavras que usamos são instrumentos do pensamento, e o pensamento é uma expressão do estado da alma. Assim, o grau médio de pureza das nossas palavras revela o nível médio de pureza da nossa alma. A purificação é um ato de vontade que dura a vida toda, mas produz alívio crescente a cada instante.

Controlar e educar o fluxo das palavras pensadas e faladas que produzimos em nossa consciência elimina, gradualmente, a causa do nosso sofrimento, e também nos permite assumir por completo as rédeas da nossa vida. Na tradição milenar do hinduísmo, um trecho dos Upanixades é usado há muitos séculos como mantra e oração. A força da sua simplicidade é inspiradora. Diz o Aitareya Upanixade:

“Que a minha palavra esteja em unidade com a minha mente. E que a minha mente esteja em unidade com a minha palavra. Ó tu, ser todo iluminado, afasta o véu da ignorância da minha frente, para que eu possa distinguir a tua luz. Quero buscar, noite e dia, incessantemente, a correta compreensão do teu ensinamento. Que eu possa falar a verdade divina. Que eu possa falar a verdade. Que a verdade me proteja. Que ela proteja meu mestre.”(9)

A beleza interior de uma oração como esta desperta a paz e o silêncio da alma. O coração humano é como uma fonte de águas puras. Dali brota a palavra correta, iluminando a consciência de quem ama a verdade.

(8) Citado por Murillo Nunes de Azevedo em Rumo a uma Mente Sábia e uma Sociedade Nobre, coletânea de textos publicada pela Editora Teosófica, Brasília, 1994. Ver pp. 132-133.
(9) The Upanishads, traduzido do sânscrito Swami Prabhavananda e Frede-rick Manchester, Penguin Books, USA. Ver p. 61.


fonte: http://www.terra.com.br/planetanaweb/355/materias/355_poder_da_palavra.htm

SÓ VOCÊ PODE ABRIR


"Certa vez, uma galeria de arte anunciou a exposição das obras de um renomado pintor, centenas de pessoas foram apreciar suas telas. Todas as pessoas que lá entravam, saíam admiradas pela iluminação de uma determinada tela, de inspiração etérica.

Era uma tela que retratava Jesus Cristo diante de uma porta. A pintura parecia ter vida, a luz era tão intensa que parecia poder iluminar um salão sem necessitar de eletricidade.

Um grande número de pessoas, absorvidas pela beleza da tela, estavam admirando-a, como se estivessem esperando para ver qual seria o próximo movimento de Jesus.

Quando de repente alguém falou - Essa pintura está errada, ela não está completa, está faltando a fechadura na porta, como Jesus vai abri-la se não há fechadura?

Foi então que o pintor apareceu e explicou - Nada falta, a porta que retratei, é a porta do nosso coração, e essa porta só se abre por dentro, Jesus só entrará em teu coração se tu abrires a porta e o convidares à entrar, caso contrário. Ele ficará sempre diante dela, à esperar. "

Autor desconhecido

O CONSELHO CÁRMICO


Oito Mestres Ascensos formam o conselho do carma. Estes Mestres são
responsáveis por ministrar a justiça (ordem/ organização divina) em
nosso planeta Terra. Eles decidem qual a porção de carma (positivo ou
negativo) que cada indivíduo deve receber durante a existência na Terra.

Todas as almas precisam passar perante este conselho cármico antes
e depois de cada vida encarnada. Durante todo o período de encarnação,
a alma tem ao seu lado, um anjo que a acompanha registrando todas as
suas manifestações. Este anjo é conhecido como o "anjo do registro".
Todos estes dados são entregues a anjos chamados de "guardiões dos
pergaminhos". Estes, atuam junto aos Senhores do Carma, que consultam estes
registros, antes de tomar decisões sobre as nossas vidas.

São os Senhores do Carma que decidem quem deve encarnar, quando e
onde. Suas decisões são sempre baseadas em três importantes pontos:

1 - A Vontade Divina para nossas vidas, o nosso "Plano Divino".
Eles nos proporcionam uma vida para que possamos ter as oportunidades
necessárias para atingirmos a nossa Vitória Divina.

2 - Eles nos proporcionam oportunidades para que possamos reparar
nossos erros. O nosso carma negativo que precisa ser consumido/
transmutado, para que possamos evoluir na luz. Eles nos posicionam na vida,
(em
famílias, trabalhos, cidades, etc.) de forma que possamos resgatar
nossos erros de vidas anteriores. Precisamos reencontrar o mal que fizemos
ao próximo e à natureza. Esta má qualificação de energia precisará ser
redimida por nós, precisamos servir ao próximo e pagar nossos débitos.

3 - Eles nos acompanham durante nossas vidas e podem aumentar as
oportunidades ou as barreiras, o que dependerá de nossa evolução. Eles
nos avaliam a cada seis meses, porém, somos fortemente avaliados a cada
ciclo de doze anos. Aos 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96 anos, e ai por
diante, se chegarmos a viver além desta idade.

Assim, quando conquistarmos a vitória da manifestação de nosso
plano divino e consumirmos o nosso carma negativo, iremos então ter com a
Presença do EU SOU, o Amado Santo Cristo Pessoal, (o nosso Eu Superior)
e o conselho do carma, que decretarão o direito de libertarmo-nos da
roda viva das reencarnações.

De acordo com a mensageira da Grande Fraternidade Branca, Elizabeth
Clare Prophet, os Senhores do Carma são atualmente representados pelos
seguintes Seres Cósmicos:

1º Raio - Grande Diretor Divino;
2º Raio - Deusa da Liberdade;
3º Raio - Mestra Ascensa Nada;
4º Raio - Elohim Cyclopea;
5º Raio - Palas Athena;
6º Raio - Pórcia, Deusa da Justiça;
7º Raio - Kuan Yin, Deusa da Misericórdia;
8º Raio - Vairoshana, Buda Dhyani .


As Cartas aos Senhores do Carma
Os Senhores do Carma se reúnem, duas vezes por ano, após o
solstício de inverno (30 de junho) e o de verão (31 de dezembro), para rever
petições da humanidade não ascensa, e assegurar dispensações, baseadas em
merecimento individual de cada um.

Esta é uma boa oportunidade para analisarmos nossa vida nos últimos
seis meses. É a hora certa de agradecermos aos objetivos conquistados e
pedirmos aos Senhores do Carma, dispensações e orientação divina para a
solução de problemas pessoais e planetários.

Você pode preparar um projeto de trabalho e colocá-lo para a
apreciação dos Mestres. Convença-os a investir em seu projeto. Os Mestres
sempre apóiam boas idéias que venham a melhorar a qualidade de vida da
humanidade.

Desde que seu projeto não interfira com o plano divino, você terá
todo o apoio que precisa.

Se convencer os Senhores do Carma a apoiá-lo, todas as portas se
abrirão e seu projeto se tornará realidade mais cedo do que espera.

Peça por abundancia divina para sua família e amigos, proteção para
os ensinamentos dos Mestres em suas escolas na Terra, libertação dos
portadores da luz que os Mestres desejam trazer para os ensinamentos.

Esta carta deve de preferência ser escrita à mão. Lembre-se de
assiná-la com seu nome completo e por extenso no final.

Estas petições devem ser queimadas em ritual de entrega nos dias 30
de junho e 31 de dezembro de cada ano, quando os Senhores do Carma se
reúnem para analisar caso a caso juntamente com seu Santo Cristo
Pessoal.

Como fazer o ritual de entrega da carta para os "Senhores do Carma"?

Você pode endereçar sua carta pessoalmente para a Deusa da
Liberdade, porta voz para o Conselho Carmico, para o Amado Conselho Cármico,
ou para um dos oito membros do conselho.

Escolha um bom lugar para seu ritual. De preferência diante de um
altar montado para os Mestres da Grande Fraternidade Branca, ou, se não
for possível, separe-se do tumulto das festas de fim de ano, e vá para
um lugar tranqüilo na natureza, montanha, mar, rio, mata ou dentro de
casa.

Se for queimar dentro de casa, escolha uma pia onde poderá apagar o
fogo rapidamente, caso perca o controle. O ideal é que você tenha uma
bacia ou cambuca não inflamável para queimar sua carta.

Invoque o Arcanjo Miguel, ... Em nome do Pai, do Filho, do espírito
Santo e da Mãe Divina, Eu (diga seu nome completo e em voz alta) invoco
o Amado Arcanjo Miguel para que entregue esta carta para a Amada Deusa
da Liberdade, no Conselho Carmico de Deus.

Após esta invocação, leia sua carta em voz alta e conclua colocando
fogo nela e dizendo Amém, Amém, Amém.

O fogo é para mandar sua carta para o plano etéreo. O resto das
cinzas que sobrarem não tem valor algum, podem ser jogados em qualquer
lugar, mesmo em uma lixeira.

As Cartas também podem ser queimadas em grupo, onde uma pessoa faz
a invocação e coloca fogo por todos.

Uma boa seção de decretos antes e depois do ritual, também é muito
bom.

fonte -<http://www.grandefraternidadebranca.com.br/>