EU...CAÇANDO ESPIRITUALIDADE

" A vida é uma escuridão se não houver um impulso. Todo o impulso é cego se não houver o saber. Todo o saber é vão se não houver o trabalho. Todo o trabalho é vazio se não houver amor" (Hermes)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

AS SETE BENÇÃOS VÉDICAS

- concedida aos que deixam de colaborar com a matança dos animais:

1. Por tomar a atitude de misericórdia de parar de comer carne, A MÃE NATUREZA passa a proteger você.

2. Onde você estiver, você será um ponto de luz.

3. Seus filhos, por extensão de você, serão úteis na construção de um mundo melhor.

4. Você não passará por escassez de alimentos.

5. Diante das catástrofes você será poupado.

6. No momento de deixar o corpo, será morte ..... sem dor.

7. Por cumprir tudo isto você morrerá pensando em Deus... e terá a benção final de contar os ciclos de nascimentos e mortes...

Responde pela matança dos animais:

1. Quem os cria com finalidade de matança

2. Quem manda matar

3. Quem mata

4. Quem transporta em pequena ou grande quantidade

5. Quem cozinha

6. Quem come

7. Quem doa aos outros para comer

Nota 1: Jejuar toda passagem da Lua Nova e Lua Cheia.

Nota 2: As guerras só terão fim quando parar a matança dos animais

PENSAMENTO VÉDICO
A FILOSOFIA HERMÉTICA



"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento." - O CAIBALION



Do velho Egito saíram os preceitos fundamentais esotéricos e ocultos que tão fortemente têm influenciado as filosofias de todas as raças, nações e povos, por vários milhares de anos. O Egito, a terra das Pirâmides e da Esfinge, foi a pátria da Sabedoria secreta e dos Ensinamentos místicos.



Todas as nações receberam dele a Doutrina secreta. A índia, a Pérsia, a,Caldéia, a Média, a China, o Japão, a Assíria, a antiga Grécia e Roma e outros países antigos aproveitaram lautamente dos fatos do conhecimento, que os hierofantes e Mestres da Terra de Isis tão francamente ministravam aos que estavam preparados para participar da grande abundância de preceitos místicos e ocultos, que as mentes superiores deste antigo país tinham continuamente condensado.



No antigo Egito viveram os grandes Adeptos e Mestres que nunca mais foram avantajados, e raras vezes foram igualados, nos séculos que se passaram desde o tempo do grande Hermes. No Egito estava estabelecida a maior das Lojas dos Místicos. Pelas portas dos seus Templos entraram os Neófitos que mais tarde, como Híerofantes, Adeptos e Mestres, se espalharam por todas as partes da terra, levando consigo o precioso conhecimento que possuíam, ansiosos e desejosos de ensiná-lo àqueles que estivessem preparados para recebê-lo. Todos os estudantes do Oculto conhecem a dívida que têm para com os veneráveis Mestres deste antigo país.



Mas entre estes Grandes Mestres do antigo Egito, existiu um que eles proclamavam como o Mestre dos Mestres. Este homem, se é que foi verdadeiramente um homem, viveu no Egito na mais remota antiguidade. Ele foi conhecido sob o nome de Hermes Trismegisto. Foi o pai da Ciência Oculta, o fundador da Astrologia, o descobridor da Alquimia. Os detalhes da sua vida se perderam devido ao imenso espaço de tempo, que é de milhares de anos, e apesar de muitos países antigos disputarem entre si a honra de ter sido a sua pátria.



A data da sua existência no Egito, na sua última encarnação neste planeta, não é conhecida agora mas foi fixada nos primeiros tempos das mais remotas dinastias do Egito, muito antes do tempo de Moisés. As melhores autoridades consideram-no como contemporâneo de Abraão, e algumas tradições judaicas dizem claramente que Abraão adquiriu uma parte do seu conhecimento místico do próprio Hermes.



Depois de ter passado muitos anos da sua partida deste plano de existência (a tradição afirma que viveu trezentos anos) os egípcios deificaram Hermes e fizeram dele um dos seus deuses sob o nome de Thoth. Anos depois os povos da Antiga Grécia também o deificaram com o nome de "Hermes, o Deus da Sabedoria". Os egípcios reverenciaram por muitos séculos a sua memória, denominando-o o mensageiro dos Deuses, e ajuntando-lhe como distintivo o seu antigo título "Trismegisto", que significa o três vezes grande, o grande entre os grandes.



Em todos os países antigos, o nome de Hermes Trismegisto foi reverenciado, sendo esse nome considerado como sinônimo de "Fonte de Sabedoria".



Ainda em nossos dias empregamos o termo hermético no sentido de secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, etc., pela razão que os discípulos de Hermes sempre observaram o princípio do segredo nos seus preceitos.



Eles ignoravam aquele dito “não lançar as pérolas aos porcos”, mas conservavam o preceito de dar leite às crianças, e carne aos homens feitos, máximas que são familiares a todos os leitores das Escrituras Cristãs, mas que já eram usadas pelos egípcios, muitos séculos antes da era cristã.



Os Preceitos herméticos estão espalhados em todos os países e em todas as religiões, mas não pertencem a nenhuma seita religiosa particular. Isto acontece por causa das advertências feitas pelos antigos instrutores com o fim de evitar que a Doutrina Secreta fosse cristalizada em um credo.



A sabedoria desta precaução é clara para todos os estudantes de história. O antigo ocultismo da índia e da Pérsia degenerou-se e perdeu-se completamente, porque os seus instrutores tornaram-se padres, e misturaram a teologia com a filosofia, vindo a ser, por conseqüência, o ocultismo da índia e da Pérsia, gradualmente perdido no meio das massas de religiões, superstições, cultos, credos e deuses.



O mesmo aconteceu com a antiga Grécia e Roma e também com os Preceitos herméticos dos Gnósticos e Cristãos primitivos, que se perderam no tempo de Constantino, e que sufocaram a filosofia com o manto da teologia, fazendo assim a Igreja perder aquilo que era a sua verdadeira essência e espírito, e andar às cegas durante vários séculos, antes de tomar o seu verdadeiro caminho; porque todos os bons observadores deste vigésimo século dizem que a Igreja está lutando para voltar aos seus antigos ensinamentos místicos.



Apesar de tudo isso sempre existiram algumas almas fiéis que mantiveram viva a Chama, alimentando-a cuidadosamente e não deixando a sua luz se extinguir. E graças a estes firmes corações e intrépidas mentes, temos ainda conosco a verdade. Mas a maior parte desta não se acha nos livros. Tem sido transmitida de Mestre a Discípulo, de Iniciado a Hierofante, dos lábios aos ouvidos.



Ainda que esteja escrita em toda parte, foi propositalmente velada com termos de alquimia e astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem-na ler bem. Isto era necessário para evitar as perseguições dos teólogos da Idade Média que combatiam a Doutrina Secreta a ferro, fogo, pelourinho, forca e cruz.



Ainda atualmente só encontramos alguns valiosos livros de Filosofia hermética, apesar das numerosas referências feitas a ela nos vários livros escritos sobre diversas fases do Ocultismo. Contudo, a Filosofia hermética é a única Chave-Mestra que pode abrir todas as portas dos Ensinamentos Ocultos!



Nos primeiros tempos existiu uma compilação de certas Doutrinas básicas do Hermetismo, transmitida de mestre a discípulo, a qual era conhecida sob o nome de "Caibalion", cuja significação exata se perdeu durante vários séculos. Este ensinamento é, contudo, conhecido por vários homens a quem foi transmitido dos lábios aos ouvidos, desde muitos séculos.



Estes preceitos nunca foram escritos ou impressos até chegarem ao nosso conhecimento. Eram simplesmente uma coleção de máximas, preceitos e axiomas, não inteligíveis aos profanos, mas que eram prontamente entendidos pelos estudantes; e além disso, eram depois explicados e ampliados pelos Iniciados hermetistas aos seus Neófitos.



Estes preceitos constituíam realmente os princípios básicos da Arte da Alquimia Hermética que, contrariamente ao que geralmente se crê, baseia-se no domínio das Forças Mentais, em vez de no domínio dos Elementos materiais; na Transmutação das Vibrações mentais em outras, em vez de na mudança de uma espécie de metal em outra. As lendas da Pedra Filosofal, que transformava qualquer metal em ouro, eram alegorias da Filosofia hermética perfeitamente entendidas por todos os estudantes do verdadeiro Hermetismo.



Neste livro, cuja primeira lição é esta, convidamos os estudantes a examinar os Preceitos herméticos tal como são expostos no Caibalion e explicados por nós, humildes estudantes desses Preceitos que, apesar de termos o título de Iniciados, somos simples estudantes aos pés de Hermes, o Mestre.



Nós lhes oferecemos muitos axiomas, máximas e preceitos do Caibalion, acompanhados de explicações e comentários, que cremos servir para tornar os seus preceitos mais compreensíveis ao estudante moderno, principalmente porque o texto original é velado de propósito com termos obscuros.



As máximas, os axiomas e preceitos originais do Caíbalíon são impressos em tipo diferente do tipo geral da nossa obra. Esperamos que os estudantes a quem oferecemos esta obra, como possam tirar muito proveito do estudo das suas páginas como tiraram outros que passaram antes pelo Caminho do Adeptado, nos séculos decorridos desde o tempo de Hermes Trismegisto, o Mestre dos Mestres, o Três Vezes Grande.



Diz o Caibalion:



"Em qualquer lugar que estejam os vestígios do Mestre, os ouvidos daquele que estiver preparado para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente".



"Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os encher com Sabedoria."



De modo que, de acordo com o indicado, só dará atenção a este livro aquele que tiver uma preparação especial para receber os Preceitos que ele transmite. E, reciprocamente, quando o estudante estiver preparado para receber a verdade, também este livro lhe aparecerá.



Esta é a Lei. O Princípio hermético de Causa e Efeito, no seu aspecto de Lei de Atração, levará os ouvidos para junto dos lábios e o livro para junto do discípulo. Assim são os átomos!



O CAIBALION - Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia

AJUDAR OS FILHOS

Ajuda o teu filho, enquanto é tempo.
A existência na Terra é a vinha de Jesus, em que nascemos e renascemos.
Quantos olvidam seus filhos, a pretexto de auxílio ao próximo, e acabam por fardos pesados a toda gente!
Quantos se dizem portadores da caridade para o mundo e relegam o lar ao desespero e ao abandono?!
Não convertas o companheirinho inexperiente em ornamento inútil, na galeria da vaidade, nem lhe armes um cárcere no egoísmo, arrebatando-o à realidade, dentro da qual deve marchar em companhia de todos.
Dá-lhe, sempre que possível, a bênção dos recursos acadêmicos; mas, antes disso, abre-lhe os tesouros da alma, para que não se iluda com as fantasias da inteligência quando procura agir sem Deus.
Ensina-lhe a lição do trabalho, preparando-o simultaneamente na arte de ser útil, a fim de que não se transforme em alimária inconsciente.
Os pais são os ourives da beleza interior.
O buril do exemplo e a lâmpada sublime da bondade são os instrumentos de tua obra.
Não imponhas á formação juvenil os ídolos do dinheiro e da força.
A bolsa farta na alma vazia de educação é roteiro seguro para a morte dos valores espirituais. O poder, sem amor, gera fantoches que a verdade destrói no momento preciso.
Garante a infância e a juventude para a vida honrada e pacífica.
Que seria do celeiro se o lavrador não preservasse a semente?
Quem despreza o grelo frágil é indigno do fruto.
Faze de teu filho o melhor amigo, se desejas um continuador para os teus ideais.
Que será de ti se, depois de tua passagem pela vida física, não houver um cântico singelo de agradecimento endereçado ao teu espírito, por parte daqueles aos quais deves amor? Que recolherás na seara da vida, se não plantares o carinho e o respeito, a harmonia e a solidariedade, nem mesmo no canteiro doméstico?
Não reproves a esmo.
A tua segurança de hoje lança raízes na tolerância de teu pai e na doçura das mãos enrugadas e ternas da tua mãe.
Esqueça a cartilha da violência.
Que seria de ti sem a paciência de algum velho amigo ou de algum mestre esquecido, que te ensinaram a caminhar?
O destino é um campo restituindo invariavelmente o que recebe.
Ama teu filho e faze dele o teu confidente e companheiro.
E, quanto puderes com o teu entendimento e com o teu coração, auxilia-o, cada dia, para que não te falte a visão consoladora da noite estrelada na hora do teu repouso e para que te glorifiques, em plena luz, no instante luminoso do despertar.

(De “Plantão da Paz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)